HORIZONTES LÍRICOS – Yasmyn Bonifácio & Alexandre Azevedo

Em Setembro teremos um recital de canto e violão com os músicos Yasmyn Bonifácio e Alexandre Azevedo.

O recital “Horizontes Líricos: da Tradição Europeia ao Brasil” é uma viagem no tempo acompanhada de obras emblemáticas, do Medievo Europeu ao Brasil do início do século XX. No repertório desfilam obras de grandes compositores como Alessandro Scarlatti (1660-1725), Fernando Sor (1778-1839), Carlos Gomes (1836-1896) e Chiquinha Gonzaga (1847-1935), entre outros. Fruto das pesquisas e dos processos formativos do duo, o recital traz para o público um recorte histórico sobre o desenvolvimento do canto acompanhado, enfatizando as características que ele foi adotando no Brasil “exageradamente sentimental” do início do século XX.

YASMYN BONIFÁCIO – Soprano e percussionista, começou sua jornada musical em 2012, colaborando com o Coro Sinfônico da ORSSE na ópera “Tosca” de Giacomo Puccini. Posteriormente, cursou o bacharelado em canto erudito na Faculdade Mozarteum de São Paulo, sob a orientação do professor Carlos Eduardo Marcos. Em 2020 foi convidada pelo vocalista da banda Ghost Bath para colaborar no álbum “Self Loather”, lançado pela gravadora Nuclear Blast Records, revelando sua versatilidade musical. Reconhecida pelas suas interpretações eruditas e presença no heavy metal sinfônico e trilhas sonoras, desde 2023 tornou-se integrante do grupo musical Renantique, de Sergipe.

ALEXANDRE AZEVEDO – Violonista profissional desde 2011, atualmente é integrante de conjuntos como Renantique, Tríade Br, Duo Mosaico
e Os Tabaréus, além de realizar recitais solo ao violão. Participou de importantes eventos de nível nacional e internacional. Em sua jornada violonística, teve oportunidade de aprender e trocar experiências com grandes nomes do violão, com destaque para Judicael Perroy, Mario Ulloa e Turíbio Santos. Possui gradução em Música pela Universidade Federal de Sergipe e mestrado em Música pela Universidade Federal da Bahia.

Fotografia: Ricardo Lima – https://ricardolima.art.br/

O ALAÚDE DE BACH E WEISS – Diego Lima & Kaio Bernardes

Em Agosto teremos um recital de violão em dose dupla, com os violonistas Diego Lima e Kaio Bernardes.

Sylvius Leopold Weiss (1687-1750) e Johann Sebastian Bach (1685-1750), além de terem vivido em datas muito próximas, representam os principais compositores e alaudistas do Barroco, apresentando várias semelhanças estilísticas em suas composições para esse instrumento. Foram músicos de destaque nas cortes da época, com Bach destacando-se também como compositor de música religiosa. No recital serão apresentadas quatro danças escritas por Weiss e quatro movimentos das suítes escritas para alaúde por Bach. Como parte final, serão executados três duos dos compositores Luigi Bocherrini e Ferdinando Carulli demonstrando a versatilidade do repertório escrito para violão.

Diego Lima é mestre em Música pela Universidade Federal da Bahia e professor efetivo do Conservatório de Música de Sergipe desde 2016. Foi membro fundador do Tetraccorde Quarteto de Violões e hoje integra o Duo Mosaico, com o violonista Alexandre Azevedo, o ViolãoCello, com o violoncelista Thiago Salvino e o Tríade Br, com a flautista Erica Rodrigues e o violonista Alexandre Azevedo, além de ser diretor artístico e fundador da Orquestra Sergipana de Violões. Tem dois álbuns gravados: “A música sergipana para violão de Alvino Argollo” (2019) – álbum solo e “Paisagens sonoras sergipanas” (2019) – com o Tríade Br. Já se apresentou em diversos festivais de música e recitais.

Kaio Bernardes iniciou sua prática musical em família, nas tradicionais rodas de samba. Iniciou os estudos de violão de forma autodidata e teve, posteriormente, professores como David Araújo e, desde o ano de 2022 possui orientação de estudos do violão com o Prof. Diego Lima. É integrante da Orquestra de Violões do Conservatório de Música de Sergipe. Já se apresentou em eventos em Sergipe e Alagoas.

Duo Viular – Cordas pinçadas – Da Grécia Antiga ao Século XX

Em Junho receberemos o DUO VIULAR, que trará ao público a história dos instrumentos de cordas pinçadas, a partir da execução de repertórios em performances historicamente informadas, caracterizadas pela apresentação de duetos e peças solo.

Nesta proposta, será apresentado o espetáculo “Cordas pinçadas – Da Grécia Antiga ao Século XX” em que serão executadas, como fio condutor, danças, fantasias, canções, prelúdios, estudos, polcas e choros, entre outros, para que a história desses instrumentos seja ilustrada de forma musical.

Alexandre Santos de Azevedo e Emmanuel Vasconcellos Serra, integrantes do duo, vêm adquirindo especialização com professores nacionais e estrangeiros, através de oficinas, encontros e festivais de música e de música antiga que são realizados no Brasil.

ALEXANDRE AZEVEDO – A GUITARRA ESPANHOLA

Em Abril iniciaremos a temporada 2025 com o recital do violonista ALEXANDRE AZEVEDO, no espetáculo “A GUITARRA ESPANHOLA – Uma história do violão pela Península Ibérica“.

Com este recital o violonista Alexandre Azevedo contará uma rica história de quatro séculos, que levaram ao violão que até hoje conhecemos. A jornada começa no século XVI, com a vihuela e a música dos grandes mestres espanhóis, e passa pelas diferentes guitarras que foram surgindo a partir daí, cada uma com seu repertório, seus mestres e suas características, sempre ligadas de forma intrínseca à cultura espanhola. A guitarra clássica espanhola no Brasil recebe o nome de violão, sendo o instrumento descendente direto de toda essa tradição. E será através deste instrumento que toda essa história será contada, com suas Fantasías, Diferencias e danças como Espagnoletas, Canários e Boleros, que remetem diretamente ao folclore e à tradição musical espanhola. Também estarão presentes no repertório obras dos grandes mestres espanhóis do instrumento: Fernando Sor (1778-1839) e Francisco Tárrega (1852-1909).

ALEXANDRE AZEVEDO

Violonista com graduação em música e mestrado em etnomusicologia pela Universidade Federal da Bahia, há mais de dez anos desenvolve trabalho de pesquisa e performance em música, atuando como professor, solista e em conjuntos musicais diversos, sempre prezando pelo trabalho de apresentar não só a música, mas o contexto cultural em que ela surgiu.

Recital Diego Lima

Recital Diego Lima

Em Agosto apresentaremos o recital do violonista Diego Lima.

Com quase 200 anos de história, o violão deixou um caráter inicial mais popular, e tem conquistado seu espaço como um instrumento de concerto. Por meio da obra de compositores brasileiros e estrangeiros, o violonista sergipano Diego Lima busca mostrar a versatilidade desse instrumento.

Diego Lima é violonista com Mestrado em Música pela Universidade Federal da Bahia e Licenciatura em Música pela Universidade Federal de Sergipe. Atua em formações solo, duo, trio e quarteto há mais de 15 anos. Também faz parte do corpo docente do Conservatório de Música de Sergipe desde o ano de 2015. Já participou de eventos como o 35º Civebra, Festival de Artes de São Cristóvão e 6º Festival Internacional Sesc de Música. Atualmente compõe o grupo Tríade Br e orienta a Orquestra de Violões do Conservatório de Música de Sergipe.

Recital Alexandre Azevedo – “Violão Brasileiro – Violão e cultura nacional”

Recital "Violão brasileiro" - Alexandre Azevedo

O recital “Violão Brasileiro – Violão e cultura nacional“, do violonista Alexandre Azevedo busca traçar um panorama histórico da presença do violão na cultura musical brasileira, mostrando como  o instrumento transitou entre diversos meios sociais. Um instrumento que inicia sua vida no país como símbolo da “vadiagem” e que passa mais tarde a ser um símbolo portador da identidade nacional. No Brasil, como em tantos outros lugares, o violão esteve presente dos fundos de quintais e esquinas às salas de concerto, inspirando e legando-nos um rico repertório de obras carregadas de ritmos, harmonias, melodias e sentimentos que traduzem para uma linguagem sem palavras o que é ser brasileiro.

Alexandre Azevedo é violonista com graduação em música e mestrado em etnomusicologia pela Universidade Federal da Bahia e há mais de dez anos desenvolve trabalho de pesquisa e performance em música, atuando como professor, solista e em conjuntos musicais diversos, sempre prezando pelo trabalho de apresentar não só a música, mas o contexto cultural em que ela surgiu.