O Theatro Phoenix foi construído no andar térreo, onde provavelmente situavam-se, à época da construção do sobrado, a senzala e depósitos.
A meticulosa estrutura em pedra das paredes do solar encontra-se exposta nas paredes laterais do teatro.
"Os principais tipos de habitação eram o sobrado e a casa térrea. Suas diferenças fundamentais consistiam no tipo de piso: assoalhado no sobrado e de “chão batido” na casa térrea. Definiam-se com isso as relações entre os tipos de habitação e os estratos sociais: habitar um sobrado significava riqueza e habitar a casa de “chão batido” caracterizava a pobreza. Por essa razão os pavimentos térreos dos sobrados, quando não eram utilizados como lojas, deixavam-se para acomodação dos escravos e animais ou ficavam quase vazios, mas não eram utilizados pelas famílias dos proprietários".
Reis Filho
Arquiteto e historiador
Possui 31 lugares, podendo ser ampliado para até 50 assentos. Apresenta um palco pequeno, com cerca de 12 m², suficiente para apresentações de pequenos grupos instrumentais e canto.
Possui recursos de projeção, com tela retrátil, e um piano Pleyel de meia-cauda, o “Fitzcarraldo“.
O pano de fundo do palco reproduz uma das pinturas murais do solar, supostamente da autoria do artista penedense Júlio Phydias.